Projeto Itinerante Ecoar

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Desvendando talentos...

           Todos nós sabemos que as crianças são seres talentosíssimos! Na aula da quarta, dia 26/04, nós trabalhamos a contação de histórias com os fantoches. Levei uma bolsa de fantoches para a aula, dividi a turma em dois grupos e em seguida, sorteamos os personagens. O desafio foi cada grupo criar uma história com todos os personagens que receberam e depois apresentarem para os demais. Durante o processo de criação das histórias, houve algumas dificuldades que eles mesmos pontuaram na nossa reflexão no fim da aula, que foram: a dificuldade de organizar o grupo, alguns sentiram bastante dificuldade de criar a história em grupo, mutos tiveram conflitos de ideias e pequenas brigas que precisei apartar. Mas, mesmo com todas essas dificuldades que fazem parte do processo, as crianças fizeram apresentações belíssimas. É muito incrível ver o talento dessas crianças e perceber as potencialidades artísticas de cada um. O bom é que eles nos surpreendem!



















terça-feira, 25 de abril de 2017

No solo fértil da imaginação

                    Terça, dia 25.04 foi o dia de assistirmos em sala alguns vídeos de contação de histórias para nos inspirarmos, os vídeos foram: O pescador, o anel e o rei com a contação da Bia Beldran https://www.youtube.com/watch?v=n4bh0ypxoak , Cana teatro de mamulengos https://www.youtube.com/watch?v=JlMvJ40WOwc e o clássico O gato de botas https://www.youtube.com/watch?v=fI65rvKaelA . Ao término de cada vídeo, eu iniciava uma conversa sobre os elementos da contação: os sons, os tons de voz que a (o) contadora(o) utilizou, pois todos esses elementos será de suma importância para utilizarmos em nossas próprias histórias. Dessa forma, vamos adentrando ao universo mágico da contação de histórias e as crianças vão acessando alguns encantos que estão tanto fora quanto dentro deles mesmos, no solo fértil da imaginação.









segunda-feira, 24 de abril de 2017

Dia de criar histórias

             Segunda, dia 24/04 nós trabalhamos a criatividade para a criação de histórias. As crianças foram os protagonistas e criaram seus personagens e suas histórias num pedaço de papel com cinco linhas. Algumas crianças excederam as cinco linhas, outras utilizaram um pouco menos mas todas elas tiveram o prazer de conseguir criar personagens, situações e o roteiro de suas histórias. Foi muito importante esse exercício, pois percebo que trabalhos como estes empoderam as crianças. Hoje, por exemplo, aconteceu que um menino não conseguia criar sua história e eu dei algumas dicas do que ele poderia colocar, eu disse a ele para criar uma situação com algum personagem e de repente pode entrar um outro personagem ou uma mudança de tempo ou qualquer outra coisa que mudaria o rumo da história e depois poderia voltar ou não ao que era antes. Enfim, criar histórias é deixar fluir a imaginação. Foi incrível ver que a cada linha que ele criava, em seguida vinha me contar com o brilho nos olhos e conseguiu criar uma bela história. A história teria de ser relacionada com eles mesmos (algo que os identificassem) e com o que foi aprendido em sala de aula até então. Depois cada um compartilhou suas histórias com seus amigos de turma. Dentre as tantas lindas histórias, eu escolhi esta para compartilhar com vocês, do estudante Lucas Gabriel.



As crianças dedicadas em construir suas histórias.
 Alguns desenharam seus personagens 
no verso da página. 

Este é o menino que eu mencionei no texto. Super contente com sua criação.

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Raízes, tubérculos e bulbos para germinar e plantar

               Quarta foi dia de conversar com as crianças sobre a germinação das raízes, tubérculos e bulbos e também mostrar alguns vídeos salvos do youtube sobre os mesmos. A seguir, vai o link de alguns vídeos trabalhados em sala de aula: "Açafrão da terra, cultivando em casa, da um bom tempero" https://www.youtube.com/watch?v=ZygjeRRA5jQ ; "Plantando alho em casa: forma mais simples e eficaz" https://www.youtube.com/watch?v=0y_ssSptBXc e "Como plantar cebola sem gastar nada" https://www.youtube.com/watch?v=oVFhnDmhJQ4  . As demais plantas trabalhadas em sala de aula no dia anterior com o Jogo da Memória dos raízes, tubérculos e bulbos feitos por nós mesmos, eu expliquei a maneira de plantar sem o auxílio do vídeo. Neste dia não teve fotos por conta de problemas com os celulares.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Jogo da Memória dos tubérculos, raízes e bulbos

                    Hoje foi o dia de construirmos e jogarmos o Jogo da Memória dos tubérculos, raízes e bulbos. A ideia de fazer esse jogo se deu porque essa semana entraremos na lua minguante, que é uma ótima lua para plantar culturas que crescem para baixo da terra, pois a lua está pouco influente sobre a Terra. Após explicar a influência da lua minguante, fizemos um jogo da memória com imagens e características sobre as seguintes culturas: macaxeira, inhame, cenoura, beterraba, cebola, alho, cúrcuma, gengibre e batata-doce. Pode-se conferir abaixo pelas fotos e vídeo:










sexta-feira, 14 de abril de 2017

Doação de minhocas Vermelhas da Califórnia

                Quarta foi um dia bem intenso, véspera de feriado. Antes da aula, eu e o Sr. Clodoaldo (motorista da Kombi do IIGG) fomos à casa do querido Wilton Matos, um amigo que faz um trabalho incrível tanto de agricultura urbana em sua própria casa quanto em experiências agroflorestais, nesse link pode-se conferir o blog dele: https://jardimwiltonmatos.blogspot.com.br/ . Com a doação de minhocas Vermelhas da Califórnia pelo Wilton Matos, nós montamos o minhocasa (que já havia na escola) e as crianças aprenderam sobre a manutenção do minhocário. Agora temos a missão de criar
minhocas e produzir adubo orgânico.






quinta-feira, 13 de abril de 2017

PANCS: plantas alimentícias não convencionais

                Quinta, dia 13/04 foi o dia de trabalhar com as PANCS. Essas plantas alimentícias não convencionais são aquelas em que muitas vezes não observamos e não utilizamos por falta de conhecimento. Essas plantas, que geralmente são consideradas matos ou ervas daninhas, na maioria das vezes apresentam grande potencial alimentício e medicinal. Em sala de aula, trabalhei o ora pro nobis (que algumas crianças já conheciam), o peixinho, a capuchinha, a beldroega e o amaranto (caruru). Todas essas plantas são comestíveis, tem uma que come-se as flores (a capuchinha), e as demais come-se as folhas. É essencial que as crianças tenham conhecimento acerca das plantas espontâneas, pois iremos plantá-las também em nossa futura agrofloresta escolar.


                      O Pedro mostrando seus desenhos das PANCS apresentadas em sala de aula

terça-feira, 11 de abril de 2017

Jogando o Jogo da minhoca Maricota

                Terça, 11/04 foi o dia de jogarmos o Jogo da Maricota que havíamos elaborado juntos um dia anterior. Maricota é a personagem minhoca que criei para o livro sobre compostagem e minhocário para crianças "Maricota: quero sombra, comida e água fresca". As crianças também elaboraram as perguntas e se saíram muito bem nas respostas. As perguntas foram: Qual o nome do líquido marrom que sai da última caixa do minhocário?; Como é formado o corpo das minhocas?; O que as minhocas não comem?; Qual o nome do anel mais visível no corpo das minhocas? Como é chamado o cocô das minhocas?; Qual é a cor da pele das minhocas?; Onde as minhocas moram?; Por onde as minhocas respiram?; Por que é importante fazer a compostagem?. No vídeo abaixo, pode-se conferir o Jogo da Maricota. 




               Assistimos também a alguns vídeos no youtube sobre a construção de minhocários, que foram: https://www.youtube.com/watch?v=Haqm3g502RI e https://www.youtube.com/watch?v=rJfRCeVH_H0 

                   

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Criando em sala de aula o Jogo da minhoca Maricota

           Especialmente hoje,dia 10/04 fiquei muito satisfeita em ter iniciado a aula de compostagem e minhocário com as crianças da Escola Galli, comunidade da Serrinha, Fortaleza-CE. Escrevi uma história sobre a minha trajetória de uma maneira mais poética e fiz uma contação de história para as crianças, levei um pandeiro e um cavaquinho e os livros de Agroecologia para crianças para colocar elementos que me representam durante a contação de história. Vi que os olhinhos delas ficaram atentos ao que eu dizia. No fim, eu disse a elas que mostraria a maneira que faço com a minha palhaça, a Cocada mas não estaria caracterizada. Coloquei a Cocada (mesmo sem figurino e nariz de palhaça) e contei a história da Biró, que é uma bichinha de estimação imaginária que inventei para chegar no assunto das minhocas e foi legal ver como as crianças ouviram em silêncio, interagiram e sorriram bastante com a figura "invisível" da Cocada. Depois da brincadeira, contei a história da minhoquinha Maricota com o livro de autoria "Maricota: quero sombra, comida e água fresca" e as crianças prestaram atenção. Após a história, conversamos sobre minhocas e e coloquei algumas informações tanto sobre a biologia, reprodução, alimentação das minhocas e etc quanto sobre a importância do processo de compostagem para a diminuição do impacto dos resíduos orgânicos que podem ser transformados em adubo. Depois fizemos o Jogo da Maricota (que iremos jogar amanhã, assim como fazer o minhocário) e as crianças participaram de toda a construção do jogo, até mesmo com as sugestões de perguntas que irão para o jogo.  Assim nós vamos aprender brincando!







A chama está acesa

       Hoje, dia 10/04 eu venho falar com muita satisfação sobre o Ecoar. Esse projeto é mais que uma ideia de trabalho, ele é o que me move, que me impulsiona a construir um mundo melhor junto com as crianças. Só para contextualizar, a história é o seguinte: em abril de 2016 eu consegui o meu diploma de formação em Agroecologia. A minha grande empolgação com esse curso foi ter escrito cinco livros para crianças sobre temas da Agroecologia como resultado do Trabalho de Conclusão de Curso. Após o término dessa etapa, resolvi idealizar um projeto para levar estes livros e outras artes (música, circo, poesia) com o intuito de disseminar os conhecimentos agroecológicos para as crianças de escolas públicas, especialmente as escolas rurais. Depois de uns meses me organizando (ainda em Brasília) para sair com esse projeto, fiz pernas-de-pau recicladas para crianças e uma pra mim, coloquei uns instrumentos e umas coisas na mochila e vim para o Ceará para seguir esse sonho. Cheguei em Fortaleza dia 03 de Agosto de 2016, dias depois fui para o Ciclovida, que é um coletivo autogestionário situado no Assentamento Barra do Leme, interior de Pentecoste-CE. Foi lá que fiz a primeira ação do projeto na Escola Prof. Paulo Freire e mesmo com poucos recursos (que consegui através de um site de financiamento coletivo e até hoje sou muito grata à minha família e  a cada amiga(o) que me ajudaram nessa primeira etapa porque foi muito importante sentir esse apoio para continuar), deu certo na escola. Até hoje tenho um vínculo com a escola e vou retornar  para refazer um minhocário que dessa vez será suspenso por conta do ataque das formigas (pois agora a escola está com um certo recurso e a diretora me convidou). Enfim, depois de ver que no interior as escolas são muito precárias e os recursos escassos e que eu precisaria continuar o projeto, fui para a cidade de Fortaleza atrás de um apoio.
           Em Fortaleza foram muitas andanças, muitas buscas nas ONG's, Embrapa, escolas...e aí então conheci o Condomínio Espiritual Uirapuru e a proposta de trabalhar como voluntária numa agrofloresta e escrever (junto com o amigo Wilton) uma proposta de agrofloresta ecopedagógica para o Lar Santa Mônica, que é uma instituição que trabalha com meninas e adolescentes que foram vítimas de violência sexual. Escrevi o projeto, corri atrás, contei com o apoio e acréscimos importantíssimos para deixar o projeto pronto para o envio mas acontece que ainda não tinha aparecido financiador e eu precisava trabalhar para me manter no Ceará. Aí então, depois de percorrer vários espaços, receber propostas, propor mas ainda não ter fechado nada, eu fui ao Instituto Irmã Giuliana Galli, na comunidade da Serrinha-CE e meu projeto foi aceito. Como fiquei feliz com essa notícia, a ponto de quase não acreditar, depois de meses tentando e algumas vezes quase ter desistido, agora sinto a oportunidade de deixar essa chama acesa. E assim eu sigo.



            Testando a perna-de-pau de papelão que fiz no Espaço Imaginário, Samambaia - DF. Dias antes de viajar para o Ceará.



Construção do minhocário na Escola Prof. Paulo Freire, Assentamento Estrela D'alva, Pentecoste-CE.

Dinâmica da Árvore, músicas e brincadeiras sobre o tema trabalhado com as crianças na Escola Prof. Paulo Freire, Setembro de 2016.

 Contação de história com o livro de autoria "Maricota: quero comida, sombra e água fresca" na Escola Prof Paulo Freire.

Foto final com as crianças e professoras na Escola Prof. Paulo Freire, Setembro de 2016.

Treinamento de perna-de-pau na Escola Prof. Paulo Freire.

Sementes crioulas na agrofloresta do Caminho, Condomínio Espiritual Uirapuru, Fortaleza-CE. 

Dia de plantio na agrofloresta do Caminho, CEU-Fortaleza. Janeiro de 2017.


Após trabalho na agrofloresta, com sementes crioulas nas mãos e um sorriso no rosto.


Aula de minhocário para as adolescentes do Lar Santa Mônica, CEU - Fortaleza.